Eu só peço a Deus

domingo, 31 de outubro de 2010

Eu só peço a Deus

Que a dor não me seja indiferente

Que a morte não me encontre um dia

Solitário sem ter feito o q’eu queria


Eu só peço a Deus

Que a dor não me seja indiferente

Que a morte não me encontre um dia

Solitário sem ter feito o que eu queria


Eu só peço a Deus

Que a injustiça não me seja indiferente

Pois não posso dar a outra face

Se já fui machucada brutalmente


Eu só peço a Deus

Que a guerra não me seja indiferente

É um monstro grande e pisa forte

Toda fome e inocência dessa gente


Eu só peço a Deus

Que a mentira não me seja indiferente

Se um só traidor tem mais poder que um povo

Que este povo não esqueça facilmente


Eu só peço a Deus

Que o futuro não me seja indiferente

Sem ter que fugir desenganando

Pra viver uma cultura diferente


(Beth Carvalho)

A FOME DE MARINA

terça-feira, 28 de setembro de 2010
Texto do Prof. José Ribamar Bessa Freire

Há pouco, Caetano Veloso descartou do seu horizonte eleitoral o presidente Lula da Silva, justificando: “Lula é analfabeto”. Por isso, o cantor baiano aderiu à candidatura da senadora Marina da Silva, que tem diploma universitário. Agora, vem a roqueira Rita Lee dizendo que nem assim vota em Marina para presidente, “porque ela tem cara de quem está com fome”.

Os Silva não têm saída: se correr o Caetano pega, se ficar a Rita come. Tais declarações são espantosas, porque foram feitas não por pistoleiros truculentos, mas por dois artistas refinados, sensíveis e contestadores, cujas músicas nos embalam e nos ajudam a compreender a aventura da existência humana.

Num país dominado durante cinco séculos por bacharéis cevados, roliços e enxudiosos, eles naturalizaram o canudo de papel e a banha como requisitos indispensáveis ao exercício de governar, para o qual os Silva, por serem iletrados e subnutridos, estariam despreparados. Caetano Veloso e Rita Lee foram levianos, deselegantes e preconceituosos. Ofenderam o povo brasileiro, que abriga, afinal, uma multidão de silvas famélicos e desescolarizados.

De um lado, reforçam a idéia burra e cartorial de que o saber só existe se for sacramentado pela escola e que tal saber é condição sine qua non para o exercício do poder. De outro, pecam querendo nos fazer acreditar que quem está com fome carece de qualidades para o exercício da representação política.

A rainha do rock, debochada, irreverente e crítica, a quem todos admiramos, dessa vez pisou na bola. Feio. “Venenosa! Êh êh êh êh êh!/ Erva venenosa, êh êh êh êh êh!/ É pior do que cobra cascavel/ O seu veneno é cruel…/ Deus do céu!/ Como ela é maldosa!”. Nenhum dos dois - nem Caetano, nem Rita - têm tutano para entender esse Brasil profundo que os silvas representam.

A senadora Marina da Silva tem mesmo cara de quem está com fome? Ou se trata de um preconceito da roqueira, que só vê desnutrição ali onde nós vemos uma beleza frágil e sofrida de Frida Kahlo, com seu cabelo amarrado em um coque, seus vestidos longos e seu inevitável xale? Talvez Rita Lee tenha razão em ver fome na cara de Marina, mas se trata de uma fome plural, cuja geografia precisa ser delineada. Se for fome, é fome de quê?

O mapa da fome:

A primeira fome de Marina é, efetivamente, fome de comida, fome que roeu sua infância de menina seringueira, quando comeu a macaxeira que o capiroto ralou. Traz em seu rosto as marcas da pobreza, de uma fome crônica que nasceu com ela na colocação de Breu Velho, dentro do Seringal Bagaço, no Acre. Órfã da mãe ainda menina, acordava de madrugada, andava quilômetros para cortar seringa, fazia roça, remava, carregava água, pescava e até caçava. Três de seus irmãos não agüentaram e acabaram aumentando o alto índice de mortalidade infantil.

Com seus 53 quilos atuais, a segunda fome de Marina é dos alimentos que, mesmo agora, com salário de senadora, não pode usufruir: carne vermelha, frutos do mar, lactose, condimentos e uma longa lista de uma rigorosa dieta prescrita pelos médicos, em razão de doenças contraídas quando cortava seringa no meio da floresta. Aos seis anos, ela teve o sangue contaminado por mercúrio. Contraiu cinco malárias, três hepatites e uma leishmaniose.

A fome de conhecimentos é a terceira fome de Marina. Não havia escolas no seringal. Ela adquiriu os saberes da floresta através da experiência e do mundo mágico da oralidade. Quando contraiu hepatite, aos 16 anos, foi para a cidade em busca de tratamento médico e aí mitigou o apetite por novos saberes nas aulas do Mobral e no curso de Educação Integrada, onde aprendeu a ler e escrever.

Fez os supletivos de 1º e 2º graus e depois o vestibular para o Curso de História da Universidade Federal do Acre, trabalhando como empregada doméstica, lavando roupa, cozinhando, faxinando. Fome e sede de justiça: essa é sua quarta fome. Para saciá-la, militou nas Comunidades Eclesiais de Base, na associação de moradores de seu bairro, no movimento estudantil e sindical. Junto com Chico Mendes, fundou a CUT no Acre e depois ajudou a construir o PT.

Exerceu dois mandatos de vereadora em Rio Branco , quando devolveu o dinheiro das mordomias legais, mas escandalosas, forçando os demais vereadores a fazerem o mesmo. Elegeu-se deputada estadual e depois senadora, também por dois mandatos, defendendo os índios, os trabalhadores rurais e os povos da floresta. Quem viveu da floresta, não quer que a floresta morra.

A cidadania ambiental faz parte da sua quinta fome. Ministra do Meio Ambiente, ela criou o Serviço Florestal Brasileiro e o Fundo de Desenvolvimento para gerir as florestas e estimular o manejo florestal. Combateu, através do Ibama, as atividades predatórias. Reduziu, em três anos, o desmatamento da Amazônia de 57%, com a apreensão de um milhão de metros cúbicos de madeira, prisão de mais 700 criminosos ambientais, desmonte de mais de 1,5 mil empresas ilegais e inibição de 37 mil propriedades de grilagem.

Tudo vira bosta. Esse é o retrato das fomes de Marina da Silva que - na voz de Rita Lee – a descredencia para o exercício da presidência da República porque, no frigir dos ovos, “o ovo frito, o caviar e o cozido/ a buchada e o cabrito/ o cinzento e o colorido/ a ditadura e o oprimido/ o prometido e não cumprido/ e o programa do partido: tudo vira bosta”.

Lendo a declaração da roqueira, é o caso de devolver-lhe a letra de outra música - ‘Se Manca’ - dizendo a ela: “Nem sou Lacan/ pra te botar no divã/ e ouvir sua merda/ Se manca, neném!/ Gente mala a gente trata com desdém/ Se manca, neném/ Não vem se achando bacana/ você é babaca”. Rita Lee é babaca? Claro que não, mas certamente cometeu uma babaquice.

Numa de suas músicas - ‘Você vem’ - ela faz autocrítica antecipada, confessando: “Não entendo de política/ Juro que o Brasil não é mais chanchada/ Você vem… e faz piada”. Como ela é mutante, esperamos que faça um gesto grandioso, um pedido de desculpas dirigido ao povo brasileiro, cantando: “Desculpe o auê/ Eu não queria magoar você”.

A mesma bala do preconceito disparada contra Marina atingiu também a ministra Dilma Rousseff, em quem Rita Lee também não vota porque, “ela tem cara de professora de matemática e mete medo”. Ah, Rita Lee conseguiu o milagre de tornar a ministra Dilma menos antipática! Não usaria essa imagem, se tivesse aprendido elevar uma fração a uma potência, em Manaus, com a professora Mercedes Ponce de Leão, tão fofinha, ou com a nega Nathércia Menezes, tão altaneira.

Deixa ver se eu entendi direito: Marina não serve porque tem cara de fome. Dilma, porque mete mais medo que um exército de logaritmos, catetos, hipotenusas, senos e co-senos. Serra, todos nós sabemos, tem cara de vampiro. Sobra quem? Se for para votar em quem tem cara de quem comeu (e gostou), vamos ressuscitar, então, Paulo Salim Maluf ou Collor de Mello, que exalam saúde por todos os dentes. Ou o Sarney, untuoso, com sua cara de ratazana bigoduda. Por que não chamar o José Roberto Arruda, dono de um apetite voraz e de cuecões multi-bolsos? Como diriam os franceses, “il péte de santé”. O banqueiro Daniel Dantas, bem escanhoado e já desalgemado, tem cara de quem se alimenta bem. Essa é a elite bem nutrida do Brasil…

Rita Lee não se enganou: Marina tem a cara de fome do Brasil, mas isso não é motivo para deixar de votar nela, porque essa é também a cara daresistência, da luta da inteligência contra a brutalidade, do milagre da sobrevivência, o que lhe dá autoridade e a credencia para o exercício de liderança em nosso país.

Marina Silva, a cara da fome? Esse é um argumento convincente para votar nela. Se eu tinha alguma dúvida, Rita Lee me convenceu definitivamente.

Rede Globo: manipulando conceitos

terça-feira, 14 de setembro de 2010
É com extrema indignação que venho por meio deste espaço expressar o meu desapontamento para com a Rede Globo de Televisão. Em especial, ao programa do Fantástico, em seu quadro que aborda questões em torno dos medicamentos fitoterápicos.

Na ocasião, o Dr. Dráuzio Varella buscou denegrir por meio de calúnias e insultos a imagem de um pesquisador renomado da cidade de Imperatriz - MA, o conhecido Prof. Frazão. Um homem de caráter e prestigio, tanto por sua visão assistencialista, pois busca o cumprimento dos valores em torno do auxílio ao próximo; quanto ao de cientista por seu respaldo baseado naquilo que é empírico, proveitoso e beneficente ao ser.

Desse modo, o Prof. Frazão há dezoito anos trabalha com pesquisas em torno dos benefícios proporcionados pela graviola. Situação que correspondeu em um avassalador sucesso, tanto pelos resultados positivos por parte de quem usufruiu; quanto pelo reconhecimento a nível nacional e internacional por seu experimento.

Porém, provavelmente ligado a fatores externos, o Fantástico fez questão de exibir uma ideia contrária, baseada na omissão de fatos e alterações de pontos fundamentais a comprovação dos benefícios expressos pela graviola.

Vejamos então o primeiro ponto de contradição da Rede Globo:


Ou seja, a mesma emissora que exibiu tal matéria, foi à mesma que no último domingo, 12 de setembro, fez descaso do uso da graviola, num total desacato aquilo que temos por ética:


Isto é, trata-se uma tremenda contradição! Uma total falta de respeito! Tanto para com ao professor, como também sua família, assim como ao povo imperatrizense e demais maranhenses.

Vejamos, no entanto, a resposta do Prof. Frazão a TV Difusora Sul (afiliada ao SBT) e a definição da má ação expressa pela Rede Globo:


Enfim, diante destas circunstâncias manifesto o meu repúdio a Rede Globo juntamente com a sua vergonhosa arbitrariedade. Ao passo, que, manifesto o meu total apoio a família Frazão, em especial ao professor. E assim, diante deste lamentável fato, que possamos estar mais ainda cientes do quanto somos “bombardeados” diariamente com definições, conceitos e contradições expressas pela mídia. E nesse caso, portanto, desejamos que cada vez mais, surjam pessoas com visões em prol do benefício ao ser humano, e que a mídia conciliada para com a Indústria Farmacêutica jamais venham por o seu “dedo podre”.

A História das Coisas

sábado, 11 de setembro de 2010
Vamos refletir sobre aquilo que estamos fazendo a nós mesmos...

O relato de Mosab Yousef

sábado, 17 de abril de 2010
"O Hamas não pode fazer as pazes com Israel. Isto é contra o que o deus deles ordena."

Mosab Hassan Yousef, filho de um dos líderes do Hamas, revelou ao jornal Haaretz que trabalhou durante dez anos como espião para a inteligência de Israel, ajudando a identificar células terroristas e a prevenir dezenas de atentados contra israelenses. Mosab, de 32 anos, renunciou ao Islã, converteu-se ao cristianismo em 2007 e foi morar nos Estados Unidos.

Em entrevista ao Telegraph, Mosab reprovou a brutalidade do Hamas, que "está usando civis, crianças, o sofrimento diário das pessoas para atingir seus objetivos". E salientou: "Os palestinos têm uma imagem ruim perante o mundo, mas eles são pessoas muito boas... eles são enganados, e a imagem ruim é causada por sua liderança. Eles precisam de ajuda, precisam que parem de mentir para eles e para o mundo".

As revelações de Mosab foram divulgadas no fim de fevereiro. Alguns dias depois, integrantes da Autoridade Palestina e do Fatah reuniram-se em El Bireh, cidade palestina vizinha a Ramallah, para dedicar uma praça pública à memória de uma mulher que, em 1978, comandou o ataque terrorista mais mortífero da história de Israel.

O nome da moça é Dalal Mughrabi. Tinha 19 anos e liderava uma brigada palestina que saiu do Líbano, num barco, e aportou numa praia entre as cidades de Haifa e Tel Aviv. O grupo matou um jornalista americano, seqüestrou um ônibus, tomou outro e partiu para a chacina. 38 civis israelenses foram mortos, 13 deles crianças.

Uma pessoa ingênua poderia supor que a Autoridade Palestina, ao celebrar o 32º aniversário do assassinato de civis israelenses e homenagear a líder dos assassinos, sinaliza que não quer a paz com Israel. Mas a opinião abalizada do governo Obama e do beautiful people internacional é outra: quem atrapalha o acordo de paz é Israel, ao cometer a barbaridade de construir casas para judeus em Jerusalém Oriental. Assim não dá.

Convém ouvir as palavras de quem entende o assunto de dentro. É Mosab Yousef quem diz: "O Hamas não pode fazer as pazes com Israel. Isto é contra o que o deus deles ordena. É impossível fazer as pazes com infiéis, e ninguém sabe disso melhor do que eu. O Hamas é o responsável pela morte dos palestinos, não Israel. Eles não hesitam em massacrar pessoas numa mesquita ou em atirar pessoas do 15º andar de um edifício, como fizeram no levante em Gaza. Os israelenses nunca fariam coisas desse tipo. Eu digo com certeza que os israelenses se importam mais com os palestinos que o Hamas ou o Fatah".

(Publicado no jornal O Estado)

A Vergonha

sexta-feira, 9 de abril de 2010
Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o BBB


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos.. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE. Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido”. Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados. ..

Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia. Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns). Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!) Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

David Manning X Obama – o bicho vai pegar!

quinta-feira, 8 de abril de 2010
por Mario Costa



Nos dias 14 a 19 de maio, o Pastor David Manning montará um tribunal na Universidade de Columbia para desmascarar a farsa da diplomação de Barak Obama.

James David Manning, pastor e visionário enérgico da Igreja Missionária do Mundo ATLAH, localizada na ATLAH, Nova York, PhD em filosofia e autor do livro Hora Oblação, fundou três escolas e desenvolveu um ministério da Igreja nacional. Foi ex-executivo de marketing da Proctor & Gamble e da Ford Motor Company.

David Manning, desde a campanha eleitoral de Obama, vem denunciando a situação irregular de Obama para a candidatura à Presidência dos EUA. Ele denunciou a situação militar irregular, a inexistência de documentos originais de nascimento, bem como os comprovantes de formação universitária.

Manning diz ter em mãos documentos que provam que Barak Obama foi escolhido para uma operação secreta da CIA por ser um jovem muçulmano, falar árabe fluentemente e ter conhecimento de teologia corânica, para penetrar no Afeganistão e armar o Talibã contra os Russos. Ao retornar, como acontece com quem presta relevantes serviços para a CIA, deveria receber um cargo universitário, o que não pode ser feito porquê ele não possuía formação universitária para tal. Foi então ser organizador comunitário.

Na época da campanha eleitoral, a FoxNews entrevistou mais de 400 funcionário da Universidade de Columbia e ninguém tinha a menor idéia de quem era Barak Obama e nenhum papel sobre a sua graduação foi encontrado nesta Universidade.

Vai pegar para a Universidade de Columbia, para Obama, Hilary Clinton, Bill Clinton e Howard Din. Vai sobrar para o Partido Republicano por causa do envio de armas para os Talibãs.


Calendário de Eventos - A Columbia Trial Obama

14 de maio - Oração, a transformação do Júri, a tomada de posse do juiz, que estabelece os parâmetros do caso, a definição “voir dire”.

15 de maio - Declarações de abertura por parte da defesa, acusação e juiz, e registro das evidências.

16 de maio - Chamando testemunhas para apresentar provas.

17 de maio - Chamando testemunhas para apresentar provas.

18 de maio - Chamando testemunhas para apresentar provas.

19 de maio - Todas as provas serão apresentadas, o júri vai sair e voltar com um veredito.


Informações de Olavo de Carvalho e do site: http://atlah.org/



Sentimento anti-EUA aproxima América Latina do Irã

Por Brian Ellsworth

 
CARACAS (Reuters) - O Irã está ganhando influência na América Latina, região que tem se afastado de Washington, enquanto o presidente Mahmoud Ahmadinejad corteja novos aliados para combater os esforços norte-americanos de isolar seu governo.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e outros líderes esquerdistas, muitos deles simpáticos à retórica anti-EUA de Chávez, fecharam acordos comerciais de energia e de investimento com o Irã.

A aproximação acontece ao mesmo tempo em que aumentam as pressões das potências contra o Irã por causa de seu programa nuclear.

"Como não há uma política coerente dos Estados Unidos em relação à América Latina, há uma oportunidade para os iranianos preencherem o vácuo", disse Riordan Roett, do Programa de Estudos Latino Americanos da Universidade Johns Hopkins.

A Venezuela e o Irã assinaram vários acordos, que vão desde a construção de fábricas de automóveis e tratores até o acesso iraniano aos campos de petróleo venezuelanos. A Venezuela também está fornecendo gasolina ao Irã, que enfrenta um racionamento.

"Os dois países vão derrotar juntos o imperialismo da América do Norte", disse Chávez, sorridente, durante uma viagem oficial ao Irã no mês passado.
Mas não é só a Venezuela. O presidente Ahmadinejad visitou outros países na região. O Equador, que já preocupou Wall Street com ameaças de moratória, assinou no mês passado com o Irã um acordo para aumentar o comércio bilateral e os investimentos mútuos.

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, que liderou um governo marxista durante a guerra civil contra rebeldes apoiados pelos EUA nos anos 1980 e que voltou ao poder este ano, obteve o investimento iraniano de 350 milhões de dólares num porto e de 120 milhões de dólares numa usina hidrelétrica.

Cuba, que assim como o Irã sofre o embargo norte-americano, trouxe investimentos iranianos em infra-estrutura e negociou contratos para fornecer tecnologia médica para o Irã.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo visto como mais moderado, já incentivou o comércio com o Irã e as explorações petrolíferas da Petrobras no país.

Mas Lula tem evitado afiliações políticas abertas e seu governo proibiu a venda e a transferência de equipamento e tecnologia nuclear para o Irã.

A Argentina vem evitando qualquer reaproximação. No ano passado, pediu uma ordem de prisão internacional para o ex-presidente iraniano Akbar Hashemi Rafsanjani, acusando-o de envolvimento num ataque a bomba contra um centro judaico no centro de Buenos Aires que matou 85 pessoas em 1994.

Analistas dizem que alguns países latino-americanos estão buscando novas alianças porque os EUA vêm ignorando a região nos últimos anos, por estar concentrando-se na chamada guerra contra o terror.

A China também estendeu sua influência econômica sobre boa parte da América Latina, e o Irã usa as alianças para ajudar a evitar seu isolamento internacional.

"O Irã está tentando criar um equilíbrio geopolítico com os Estados Unidos", disse Bill Samii, especialista em Irã do Centro de Análises Navais, na Virgínia. "Com as tropas dos EUA operando no golfo Pérsico, estão tentando dizer: Também podemos operar no seu quintal."

Fonte: http://br.today.reuters.com/news/newsArticle.aspx?type=worldNews&storyID=2007-08\-29T174713Z_01_N29353628_RTRIDST_0_MUNDO-IRA-AMERICALATINA-POL.XML

A revolta da vacina às luzes do século XXI

quinta-feira, 1 de abril de 2010
Tem crescido com freqüência em todo o Mundo casos de pessoas cada vez mais opostas a vacinação contra o vírus H1N1. De fato, somos cientes, apesar das poucas divulgações, de casos que expressão reações terríveis quanto ao organismo humano em relação à dosagem química da vacina.

Desse modo, vejamos algumas questões, sob o olhar de especialistas e grandes órgãos de saúde:

• Documentário australiano de 1998:



• Protocolo da ANVISA (março de 2010):

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/ae1b648041cef2ac9a71df255d42da10/PROTOCOLO+DE+VIGILANCIA+EAPV+H1N1_12032010+(2).pdf?MOD=AJPERES

• Entrevista de David Icke:



Enfim, existem vários outros documentários e estudos que abordam tal temática. Agora, cabe a cada um de nós refletirmos sobre os fatores positivos e negativos de cada um dos lados. E desse modo, vamos correr o risco de tomarmos a vacina e possivelmente sofrermos reações irreversíveis? Ou, vamos ficar a mercê de uma possível infecção viral, mas tendo chances enormes de sobrevivermos?

Professores: os contrariantes e suas redundantes contrariedades

sábado, 13 de março de 2010
É comum na atualidade vermos profissionais condicionados a determinados teóricos. Tais sujeitos revelam-se como acentuados profissionais “papagaios”, isto é, profissionais que apenas apresentam a missão de parafrasear aqueles que por eles são julgados como espelho. Esquecendo-se que o papel dos verdadeiros educadores está em observar as contribuições de tais indivíduos do passado, porém, buscando propor melhores condições a sociedade a partir da presente realidade.

Desse modo, os mesmos jamais (em muitos casos), não apresentarão no decorrer de sua trajetória profissional, mudanças que expressem positividade ao meio ou a Ciência. Considerando o fato, de que são pessoas que não dispõem de caráter inovador ou que não permitem a inovação por parte de outros. Tendo em vista, o fato de estarem condicionados a indivíduos A ou B, que para muitos destes, são tidos como deuses do conhecimento.

É evidente que não devemos descartar as contribuições propostas por pesquisadores ou cientistas do passado. Entretanto, o que tem ocorrido são casos em que muitos professores (em especial os universitários) estarem tentando passar ou convencer muitos acadêmicos, a se adequarem a propostas intelectuais. O que muito tem contribuído para com o mero enciclopedismo nos centros acadêmicos, pois se alguns estudantes tentam questionar ou propor visões inovadoras, logo são “engolidos” pela massa alienada, que na verdade são o resultado da “lavagem cerebral” proposta por “professores donos da razão” ou da verdade absoluta. Um verdadeiro Monte Olimpo apelidado de faculdade ou universidade.

Contudo, é lastimável percebermos tais fatores nos dias atuais. E o que mais nos impressiona é o fato de que muitos destes profissionais questionam os métodos tradicionais de ensino. Uma vez que são eles mesmos os próprios praticantes destes atos, por se acharem o “centro das possibilidades” ou “fonte dos inquestionáveis conhecimentos”. E assim, não passam de meros “saqueadores epistêmicos”, por roubarem as possibilidades de avanços cognitivos dos jovens acadêmicos em desponto. Comparáveis àqueles indivíduos que sempre chamaram de loucos aqueles teóricos que no passado propuseram mudanças. E o que é mais contraditório de tudo isso, é que estes professores criticam os indivíduos que no passado eram contrários as mudanças propostas. Sendo que mal estes percebem o fato de estarem seguindo os mesmos passos dos contrariantes do passado, que viciosamente serão criticados no futuro por outros profissionais que eventualmente serão frutos das possíveis mudanças de hoje.

Educação Familiar

quarta-feira, 10 de março de 2010
Até quando vamos perder nosso tempo criticando metodologias de ensino ou trazendo para nós responsabilidades acima de nossas competências, quando na verdade o principal organismo responsável pela transformação social está sendo poupado de suas tarefas?

Pensemos nisso...


Children See Children Do - Funny video clips are a click away

Sobrenomes Sefarditas: Uma Cripto-Comunidade Judaica Na Europa, Na África E Na América

Por: José Ribeiro da Silva Júnior

1 – INTRODUÇÃO

Os Sefarditas (do hebraico Sefardim, no singular Sefardi) são todos os Judeus provenientes da Península Ibérica (Sefarad). Tais Povos por muitos séculos foram perseguidos durante o período da Inquisição Católica. E por este motivo, fugiram para países como Holanda e Reino Unido; além dos países do Norte da África e da América como: Brasil, Argentina, México e EUA; e desse modo, tiveram que seguir suas tradições secretamente ou até mesmo abrir mãos das Tradições do Judaísmo, tudo em busca da sobrevivência. Sendo que alguns ainda tiveram que se converter forçadamente ao Cristianismo Católico.  

2 – CONTEXTO HISTÓRICO

Ao longo da História o Judaísmo sofreu inúmeras perseguições por parte de seus opositores, dos tais destacam-se os Romanos, Católicos e Nazistas. Nestas condições, muitos Judeus perderam suas identidades culturais, e assim, várias gerações surgiram sem o contato explicito com as Tradições do Judaísmo, seja ele Ortodoxo ou Messiânico.
De fato, tudo isso iniciou com a segunda Diáspora, onde o General Tito, filho do Imperador Vespasiano, sufocou a primeira rebelião no ano de 70 d.C. (tendo ela sido iniciada em 66 d.C.), o que culminou na destruição do Templo e na morte de quase 1 milhão de Judeus. Sendo que a Diáspora só se concretizou após a segunda revolta dos Judeus, iniciada em 132 d.C. e dissolvida pelo Imperador romano Adriano em 135 d.C. E assim, proibidos de entrarem em Jerusalém e sendo eles expulsos da Palestina (região da Judéia), os Judeus se espalharam pelo Mundo.
Aos poucos a Europa foi sendo habitada por Judeus refugiados da ira romana, principalmente na região da Península Ibérica. Tempos depois, os Judeus novamente passaram a ser vítimas de perseguições, desta vez, promovidas pela Igreja Católica Apostólica Romana; que instaurou a fogueira da Inquisição. Assim, um dos crimes alegados pela Igreja, era o “crime de Judaísmo”. Em que o indivíduo era proibido de exercer sua judaicidade.
Neste caso, a partir da feroz Inquisição espanhola de 1478 até 1834, em que Judeus e inúmeros outros indivíduos, foram julgados por possíveis atos contra os preceitos da Igreja. Sendo que os Judeus foram expulsos da Espanha no ano de 1492.
Perseguidos e desamparados, os Judeus espanhóis tiveram que se refugiar em Portugal. Estando lá, foram feitos escravos, embora conquistassem a liberdade em 1495, beneficiados com a Lei promulgada por D. Manoel ao subir ao trono. Mas em 1496, assinou um acordo que expulsaria todos os Judeus Sefarditas (ou Marranos) que não se sujeitassem ao batismo Católico. Sendo que no ano seguinte, as crianças Judias de até 14 anos foram obrigadas a se batizarem e em seguida adotadas por famílias Católicas.
Com a descoberta das terras brasileiras em 1500, pela a esquadra de Cabral, a sorte de muitos Judeus mudaria. Pois em 1503, o Judeu Fernando de Noronha com uma considerável lista de Judeus, apresenta o projeto de Colonização a D. Manoel. Porém, o Povo Judeu ainda passaria por mais um triste episódio, quando em 1506, milhares de Judeus foram mortos e queimados pelo Progon da capital portuguesa. Além de tais Judeus (Cristãos Novos) terem presenciado o contraditório D. Manoel estabelecer a lei que dava os liberdade e os mesmos direitos dos Católicos, em 01 de março de 1507. O mesmo D. Manoel que em 1515 solicita ao papa um sistema de Inquisição semelho semelnatede Inquisiçita ao papaqueimados triste ep por famSefarditas (ou Marranos)ante ao espanhol.
E desse modo, a solução para estes Judeus Marranos, foram a de aderirem ao movimento de Colonização do Brasil, quando em 1516, D. Manoel distribui ferramentas gratuitamente a quem quisesse tentar a vida na Colônia.
Em 1524, D. João III confirma a Lei de D. Manoel (de 1507), que consolida a lei de direitos iguais aos convertidos à força. No ano de 1531, Martin Afonso de Souza (aluno do Judeu Pedro Nunes), recebe de D. João III a autorização de colonizar o Brasil sistematicamente. Em que 1533, o mesmo funda o primeiro engenho no Brasil.
Durante um bom tempo, os Judeus passaram por inúmeras revira-voltas quanto a benefícios, confiscos e até mesmo mortes. Porém, os mesmos gozaram de plena liberdade religiosa durante o domínio holandês de 1637 a 1644 (na gestão de Maurício de Nassau), quando fundaram a primeira sinagoga no Brasil, a Zur Israel. Mas, com a retomada portuguesa em 1654, os Judeus foram de fato expulsos e alguns migraram para outros países.
No período de 1770 a 1824, os Judeus passam por mais uma fase de aceitação; sendo que em 25 de maio de 1773, é estabelecida a abolição dos termos Cristãos Novos (Judeus) e Cristãos Velhos (Católicos), passando todos a terem os mesmos benefícios e sem distinções.
A partir de 1824, o movimento tais Judeus (Sefarditas ou Marranos), passa por um período de “assimilação profunda”, isto é, inicia-se uma fase de parcial esquecimento de suas Tradições, devido a séculos de repressão e pelo contato direto e extensivo com uma cultura etnocêntrica, que mesmo os aceitando perante as leis, tratavam-os com desprezo e repressão. A solução mesmo, partiu do pressuposto do esquecimento e sectarismo, o que permitiu com que várias gerações crescessem sem ter uma real noção de suas legitimas raízes.
Desse modo, estima-se que no Brasil, vivam cerca de um décimo (1/10) ou até mesmo 35 milhões de Judeus Sefarditas, entre eles os Judeus Asquenazitas (provinientes da Europa Central e Oriental).
Assim, segue-se abaixo uma lista com os principais sobrenomes Sefarditas habitantes da Peninsula Ibérica, e no decorrer do continente Americano, a exemplo do Brasil:       
2.1 – Sobrenomes Judaico-Sefarditas oriundos das regiões portuguesas de Alentejo, Beira-Baixa e Trás-os-Montes:
Amorim; Azevedo; Álvares; Avelar; Almeida; Barros; Basto; Belmonte; Bravo; Cáceres; Caetano; Campos; Carneiro; Carvalho; Crespo; Cruz; Dias; Duarte; Elias; Estrela; Ferreira; Franco; Gaiola; Gonçalves; Guerreiro; Henriques; Josué; Leão; Lemos; Lobo; Lombroso; Lopes; Lousada; Macias; Machado; Martins; Mascarenhas; Mattos; Meira; Mello e Canto; Mendes da Costa; Miranda; Montesino; Morão; Moreno; Morões; Mota; Moucada; Negro; Nunes; Oliveira; Ozório; Paiva; Pardo; Pilão; Pina; Pinto; Pessoa; Preto; Pizzarro; Ribeiro; Robles; Rodrigues; Rosa; Salvador; Souza; Torres; Vaz; Viana e Vargas.
2.2 – Sobrenomes de famílias Judaico-Sefarditas na Diáspora para Holanda, Reino Unido e Américas:
Abrantes; Aguilar; Andrade; Brandão; Brito; Bueno; Cardoso; Carvalho; Castro; Costa; Coutinho; Dourado; Fonseca; Furtado; Gomes; Gouveia; Granjo; Henriques; Lara; Marques; Melo e Prado; Mesquita; Mendes; Neto; Nunes; Pereira; Pinheiro; Rodrigues; Rosa; Sarmento; Silva; Soares; Teixeira e Teles.
2.3 – Sobrenomes judaico-Sefarditas na América Latina:
Almeida; Avelar; Bravo; Carvajal; Crespo; Duarte; Ferreira; Franco; Gato; Gonçalves; Guerreiro; Léon; Leão; Lopes; Leiria; Lobo; Lousada; Machorro; Martins; Montesino; Moreno; Mota; Macias; Miranda; Oliveira; Osório; Pardo; Pina; Pinto; Pimentel; Pizzarro; Querido; Rei; Ribeiro; Robles; Salvador; Solva; Torres e Viana.
2.4 – Principais exemplos de Sobrenomes extraídos do Dicionário Sefarad:
AAbreu; Abrunhosa; Affonseca; Affonso; Aguiar; Ayres; Alam; Alberto; Albuquerque; Alfaro; Almeida; Alonso; Alvade; Alvarado; Alvarenga; Álvares/Alvarez; Alvelos; Alveres; Alves; Alvim; Alvorada; Alvres; Amado; Amaral; Andrada; Andrade; Anta; Antonio; Antunes; Araújo; Arrabaca; Arroyo; Arroja; Aspalhão; Assumção; Athayde; Ávila; Avis; Azeda; Azeitado; Azeredo; Azevedo; BBacelar; Balão; Balboa; Balieyro; Baltiero; Bandes; Baptista; Barata; Barbalha; Barboza/Barbosa; Bareda; Barrajas; Barreira; Baretta; Baretto; Barros; Bastos; Bautista; Beirão; Belinque; Belmonte; Bello; Bentes; Bernal; Bernardes; Bezzera; Bicudo; Bispo; Bivar; Boccoro; Boned; Bonsucesso; Borges; Borralho; Botelho; Bragança; Brandão; Bravo; Brites; Brito; Brum; Bueno; Bulhão; C Cabaço; Cabral; Cabreira; Cáceres; Caetano; Calassa; Caldas; Caldeira; Caldeyrão; Callado; Camacho; Câmara; Camejo; Caminha; Campo; Campos; Candeas; Capote; Cárceres; Cardozo/Cardoso; Carlos; Carneiro; Carranca; Carnide; Carreira; Carrilho; Carrollo; Carvalho; Casado; Casqueiro; Casseres; Castenheda; Castanho; Castelo; Castelo Branco; Castelhano; Castilho; Castro; Cazado; Cazales; Ceya; Céspedes; Chacla; Chacon; Chaves; Chito; Cid; Cobilhos; Coche; Coelho; Collaco; Contreiras; Cordeiro; Corgenaga; Coronel; Correa; Cortez; Corujo; Costa; Coutinho; Couto; Covilha; Crasto; Cruz; Cunha; D Damas; Daniel; Datto; Delgado; Devet; Diamante; Dias; Diniz; Dionísio; Dique; Doria; Dorta; Dourado; Drago; Duarte; Duraes; E Eliate; Escobar; Espadilha; Espinhosa; Espinoza; Esteves; Évora; F Faísca; Falcão; Faria; Farinha; Faro; Farto; Fatexa; Febos; Feijão; Feijó; Fernandes; Ferrão; Ferraz; Ferreira; Ferro; Fialho; Fidalgo; Figueira; Figueiredo; Figueiro; Figueiroa; Flores; Fogaca; Fonseca; Fontes; Forro; Fraga; Fragozo; Franca; Francês; Francisco; Franco; Freire; Freitas; Froes/Frois; Furtado; G Gabriel; Gago; Galante; Galego; Galeno; Gallo; Galvão; Gama; Gamboa; Gancoso; Ganso; Garcia; Gasto; Gavilao; Gil; Godinho; Godins; Góes; Gomes; Gonçalves; Gouvêa; Gracia; Gradis; Gramacho; Guadalupe; Guedes; Gueybara; Gueiros; Guerra; Guerreiro; Gusmão; Guterres; H Henriques; Homem; I Idanha; Iscol; Isidro; J Jordão; Jorge; Jubim; Julião; L Lafaia; Lago; Laguna; Lamy; Lara; Lassa; Leal; Leão; Ledesma; Leitão; Leite; Lemos; Lima; Liz; Lobo; Lopes; Loução; Loureiro; Lourenço; Louzada; Lucena; Luiz; Luna; Luzarte; MMacedo; Machado; Machuca; Madeira; Madureira; Magalhães; Maia; Maioral; Maj; Maldonado; Malheiro; Manem; Manganês; Manhanas; Manoel; Manzona; Marca; Marques; Martins; Mascarenhas; Mattos; Matoso; Medalha; Medeiros; Medina; Melão; Mello; Mendanha; Mendes; Mendonça; Menezes; Mesquita; Mezas; Milão; Miles; Miranda; Moeda; Mogadouro; Mogo; Molina; Monforte; Monguinho; Moniz; Monsanto; Montearroyo; Monteiro; Montes; Montezinhos; Moraes; Morales; Morão; Morato; Moreas; Moreira; Moreno; Motta; Moura; Mouzinho; Munhoz; N Nabo; Nagera; Navarro; Negrão; Neves; Nicolao; Nobre; Nogueira; Noronha; Novaes; Nunes; O Oliva; Olivares; Oliveira; Oróbio; P Pacham/Pachão/Paixão; Pacheco; Paes; Paiva; Palancho; Palhano; Pantoja; Pardo; Paredes; Parra; Páscoa; Passos; Paz; Pedrozo; Pegado; Peinado; Penalvo; Penha; Penso; Penteado; Peralta; Perdigão; Pereira; Peres; Pessoa; Pestana; Picanço; Pilar; Pimentel; Pina; Pineda; Pinhão; Pinheiro; Pinto; Pires; Pisco; Pissarro; Piteyra; Pizarro; Pombeiro; Ponte; Porto; Pouzado; Prado; Preto; Proença; Q Quadros; Quaresma; Queiroz; Quental; R Rabelo; Rabocha; Raphael; Ramalho; Ramires; Ramos; Rangel; Raposo; Rasquete; Rebello; Rego; Reis; Rezende; Ribeiro; Rios; Robles; Rocha; Rodriguez; Roldão; Romão; Romeiro; Rosário; Rosa; Rosas; Rozado; Ruivo; Ruiz; S Sá; Salvador; Samora; Sampaio; Samuda; Sanches; Sandoval; Santarém; Santiago; Santos; Saraiva; Sarilho; Saro; Sarzedas; Seixas; Sena; Semedo; Sequeira; Seralvo; Serpa; Serqueira; Serra; Serrano; Serrão; Serveira; Silva; Silveira; Simão; Simões; Soares; Siqueira; Sodenha; Sodré; Soeyro; Sueyro; Soeiro; Sola; Solis; Sondo; Soutto; Souza; T Tagarro; Tareu; Tavares; Taveira; Teixeira; Telles; Thomas; Toloza; Torres; Torrones; Tota; Tourinho; Tovar; Trigillos; Trigueiros; Tridade; U Uchoa; V Valladolid; Vale; Valle; Valença; Valente; Vareda; Vargas; Vasconcellos; Vasques; Vaz; Veiga; Veyga; Velasco; Vélez; Vellez; Velho; Veloso; Vergueiro; Viana; Vicente; Viegas; Vieyra; Viera; Vigo; Vilhalva; Vilhegas; Vilhena; Villa; Villalao; Villa-Lobos; Villanova; Villar; Villa Real; Villella; Vilela; Vizeu; X Xavier; Ximinez; ZZuriaga.
Desse modo, vemos claramente que os Judeus fazem parte de uma enorme frente de formação da Península Ibérica, Norte da África e América. O que nos coloca em contato direto com um contexto cripto-judaico.
2.5 – Como confirmar a descendência judaica?
Evidentemente que, nem sempre aqui no Brasil, ter o sobrenome judaico lhe dá a condição de Judeu descendente. Pois, havemos de concordar, que o país passou por inúmeros casos concernentes a erros de sobrenomes, no que diz respeito a grandes falhas nos cartórios responsáveis pelo registro de nomes e sobrenomes.
Assim, a melhor opção para quem se identifica com um sobrenome Judeu, é observar os seguintes fatores:

  • Os casamentos entre familiares (pois era uma forma de manter os bens entre as famílias judias e os pontos de vista em comum);

  • Tradições de cunho ligado à cultura hebraica em relação ao Cristianismo (considerando que o Cristianismo para esses era seguido por aparências, pois ambos foram convertidos forçadamente à religião Cristã Católica);

  • E por último, o levantamento histórico-genealógico (para confirmar se houve ou não alterações nos sobrenomes ao longo das gerações).
3 – CONCLUSÃO

Portanto, fica evidente a existência de uma grandiosa cripto-Comunidade Judaica na Península Ibérica (Portugal e Espanha), assim como nos países do continente americano (a exemplo do Brasil) e africano. E com isso, percebemos o quanto à segregação e o etnocentrismo promovem a destruição de princípios, gerando um “câncer” na liberdade individual e conjunta, como também, na tradição religiosa. O que aglutina ainda mais a odiosidade entre as Religiões e os Povos, que se distanciam ainda mais de possíveis e saudáveis diálogos baseados no bom senso.    

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS DESCENDENTES DE JUDEUS DA INQUISIÇÃO. Cronologia histórica da etnia judaica Ibero-Brasileira. Disponível em:<http://ensinandodesiao.org.br/anussim/index.php?option=com_content&task=view&id=39&Itemid=29>. Acesso realizado em: 19 abr. 2009. 
CRUZ, Carla & RIBEIRO, Uirá. Metodologia cientifica: teoria e prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004.
LAMECH144. Judeus Anussins: nossa origem comum [mensagem geral: triangulodourado – yahoogrupos]. Mensagem recebida por <junior_jdk@hotmail.com> em 23 dez. 2007.
WIKIPÉDIA. Sefardita. Disponpivel em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Sefardita>. Acesso realizado em: 18 abr. 2009.


Perfil do Autor
Escritor e Acadêmico do Curso de Pedagogia da Faculdade de Imperatriz (FACIMP). Tendo por segmento religioso o Cristianismo Protestante, na condição de membro da Assembléia de Deus de Imperatriz (IEADI), sendo que o mesmo define-se como Judeu Messiânico (considerando os fatores étnicos de sua ascendência judaico-sefardita, e os pontos de vista em comum a este movimento). Além disso, o mesmo tem por ocupação o posto de Professor do Ensino Secular e Religioso (Escola Bíblica Dominical); tendo também por funções independentes, estudos com temas relacionados à História, Geografia, Biologia e Teologia (Escatologia).

(Artigonal SC #874480)

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